Quem esteve no último encontro de sábado no culto de jovens deve se lembrar que foi sobre este assunto que tratamos: o que pretendemos afinal? Sermos íntimos de Deus, ou apenas mais um religioso?
Um dos pontos principais abordados pela pregação foi o de que todos nós, sem excessão, temos um pouco de religiosidade e infelizmente é muito comum que deixemos que esta pequena parcela de nossa personalidade tome uma proporção muito maior e acabe superando um valor imensamente mais importante, que é a nossa intimidade com Deus.
Como assim? Assim:
"Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado." Lucas 18: 10-14.
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado." Lucas 18: 10-14.
Vale lembrar quem eram os fariseus e quem eram os publicanos:
Os fariseus
No período inter-testamentário, a crença israelita se dividiu em diversas seitas, como os fariseus, saduceus, essênios, zelotes. Do ponto de vista religioso, os fariseus tem diversas características positivas, como crer na ressurreição e em observar atentamente a lei.
Fariseu significa “separado” e a separação física era um parâmetro importante para eles, por isso “praticar a santidade” era uma evidência de pessoa piedosa. Por isso, os fariseus se empenhavam em denunciar os pecados alheios e em contrapartida propagavam as leis como sendo os únicos detentores da verdade e de como aplicar a lei. Eles começaram a acrescentar regras, regulamentos e padrões à lei, ao ponto de acreditar que essas regras faziam parte da própria Escritura.
Contudo eles eram muito bem vistos pela sociedade judaica, que os consideravam justos e corretos.
Os publicanos
Os publicanos talvez fossem as pessoas menos respeitadas da sociedade. Eram judeus escolhidos pelo Império Romano para cobrar impostos do povo e por isso eram vistos como traidores. De fato, muitos publicanos utilizavam sua posição para enriquecer ilicitamente, como no caso de Zaqueu.
FONTE: http://umpipvg.wordpress.com/2007/09/26/a-parabola-do-fariseu-e-do-publicano/
Certo, então vamos a duas conclusões importantes:
- Sem oração não se tem crescimento espiritual, logo, não se tem um relacionamento com Deus, que dirá, íntimo Dele. Assim, se prezamos mais o fato de estarmos presentes no culto do que o fato de nos quebrantarmos em oração e adorar a Deus em espírito e em verdade, estamos deixando que nossa religiosidade supere nosso desejo de ter intimidade com Deus;
- Quando nos apegamos muito a nossa religiosidade, impedimos que o fluir de Deus venha para nossa vida, que sua GRAÇA nos alcance, porque nos enchemos de regras e esquecemos que Deus não nos alcança por nosso mérito, mas por Sua misericórdia.
Que possamos verdadeiramente estarmos livres na presença do Senhor!
Nosso culto é o nosso momento mais precioso de buscar a Deus e é também um espaço onde se nos encontramos em dificuldades, podemos contar com nossos irmãos!
Jovens, sejam livres! Jesus derramou o sangue Dele para isso! Sejam livres para adorar como desejarem, o que não significa imitar ninguém ou querer chamar a atenção, mas sim ter a certeza no coração de que o que faz é para Deus e faz o seu melhor!
Sejam livres para cantar, para orar, para se quebrantar e mesmo chorar igual criança!
Não deixem que seu lado religioso seja mais importante do que ser um verdadeiro FILHO DO DEUS ALTÍSSIMO!
Que Deus nos dê sabedoria!
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